Os princípios da Alameda
O dicionário define Alameda como bosque de álamos, lugar arborizado para o passeio. Passeio que, segundo o filósofo alemão Karl Schelle, é o momento ideal para o pensamento elaborado e a reflexão crítica.
A ideia de um caminho especial para o debate norteia as escolhas da editora. Nossos livros devem, como norma, pautarem-se por rigor intelectual e contarem com texto e desenho gráfico que tornem, como as árvores de uma alameda, agradáveis e atrativas as incursões do leitor por rotas que, talvez, ele nem houvesse planejado percorrer.
Nosso projeto editorial priorizou inicialmente, e nunca abandonamos isso, as obras de não ficção: ensaios, livros de artigos, clássicos e debates contemporâneos.
Já no primeiro livro, a Alameda procurou expressar de forma precisa seus planos e nossa linha progressista. Em A Revolução dos Cravos, o historiador Lincoln Secco, professor da Universidade de São Paulo, analisa um acontecimento histórico singular aliando informação, teoria e crítica.
Desde 2004, a editora tem, de forma coerente e, ao mesmo tempo, aberta, aprofundado este projeto. Além de um consistente cabedal de títulos na área de história, a Alameda editou obras importantes de crítica literária, antropologia, filosofia e crítica de arte.
No melhor sentido da palavra globalização, a Alameda publicou livros que ampliam o nosso conhecimento sobre regiões de todo o mundo. Portugal, Espanha, Índia, Japão, Cuba, Angola, Inglaterra, França, Indonésia, Roma Antiga: na companhia da mulher que pedala em nosso logo (desenho inspirado num antigo clichê usado pelas gráficas no começo do século XX), o leitor da Alameda pode percorrer todos estes espaços.
Nestes anos todos, a Alameda tornou-se referência em muitas áreas, como Direitos Humanos, estudos da escravidão e do Movimento Negro, estudos de gênero, marxismo e artes em geral – cinema, música, literatura e artes plásticas.
Em 2015, o livro A casa da vovó – uma biografia do DOI-Codi venceu importantes prêmios, o Sérgio Buarque de Hollanda, de melhor ensaio social, e os Jabutis de melhor livro-reportagem e Livro do Ano. Na luta pelos Direitos Humanos, também se destacam no nosso catálogo História do movimento LGBT no Brasil, organizado por Renan Quinalha, Marisa xxxxxx, James Green e Márcio xxxxxxxxx. Breve história do feminismo no Brasil, de Maria Amélia de Almeida Teles, e Cativeiro sem fim, de Eduardo Reina, sobre as crianças e adolescentes sequestrados pela Ditadura Militar.
A Alameda também tem se destacado, nos últimos anos, pela edição de livros de ficção. Entre as mais recentes publicações, estão A Nova Ordem, de Bernardo Kucinski (2019), e Eu preferia ter perdido um olho (2017), de Paloma Franca Amorim.
A Alameda é filiada à Libre – Liga Brasileira de Editoras e à Aliança Internacional dos Editores Independentes.
O atendimento por telefone é feito entre 10h e 12h e entre 14h e 17h,
de segunda a sexta-feira.
Contato para envio de originais para publicação:
adm@alamedaeditorial.com.br
(11) 3012-2403